Cistite

Cistite significa um processo inflamatório na bexiga. Na grande maioria dos casos, a causa da cistite se dá por infecção bacteriana (presença de bactérias na urina) e a bactéria mais comumente envolvida é a chamada Escherichia Coli, proveniente do intestino. Os sintomas mais comuns da cistite são: disúria ou dor para urinar (do tipo queimação), a sensação de que a bexiga não esvaziou totalmente (sintoma chamado de tenesmo vesical), hematúria (sangramento na urina), vontade de urinar com muita frequência (polaciúria), necessidade de levantar à noite para urinar (nictúria), entre outros. Mas, cuidado: se ocorrer também presença de febre, isto já se torna sinal de alerta, porque pode traduzir uma infecção mais grave, considerando que a infecção que afeta apenas a bexiga não provoca febre.

A cistite é uma afecção que afeta mais comumente as mulheres do que os homens, mas pode acontecer inclusive em crianças. Algumas vezes pode ser o primeiro sintoma de um paciente diabético que não sabia ser portador desta doença.

Para confirmação diagnóstica realizamos alguns exames simples como hemograma, exames de urina e em muitos casos o ultrassom ajuda a afastar outras causas que podem merecer tratamento.

O tratamento se dá com medicamentos antibióticos, antinflamatórios e analgésicos urinários em curto período de uso e a melhora geralmente se percebe nas primeiras horas.

Existem alguns casos em pacientes femininas em que a cistite pode se tornar recorrente. Este problema é bastante comum na prática urológica diária e o diagnóstico e tratamento deste problema requer uma individualização de acordo com o caso, podendo necessitar inclusive da realização de exames mais detalhados como a cistoscopia (endoscopia da bexiga), tomografia, etc.

Algumas medidas que podem ajudar a diminuir os riscos de sofrer de uma cistite são:

  • Beber líquidos em abundância;
  • Ingerir boa quantidade de fibras alimentares (verduras e frutas) já que o intestino preso (obstipação intestinal) predispõe ao aparecimento do problema;
  • Evitar o uso de duchas vaginais diretas;
  • Esvaziar a bexiga imediatamente após o ato sexual (para as mulheres).
  • Mantenha sobretudo hábitos saudáveis, evite os abusos alimentares, das gorduras e do álcool e jamais se automedique.

Ocorrendo a suspeita do problema, procure seu urologista.

Dr. Faisal Augusto Alderete Esgaib
Dr. Faisal Augusto Alderete Esgaib

Dr. Faisal, médico formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPr)– Curitiba, no ano de 1992, com registro no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, CRM 3446

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